04 setembro 2014

Novo álbum

Leonard Cohen lê
Almost Like The Blues


aqui

I saw some people starving
There was murder, there was rape
Their villages were burning

They were trying to escape
I couldn’t meet their glances
I was staring at my shoes
It was acid, it was tragic

It was almost like the blues

I have to die a little
Between each murderous thought
And when I’m finished thinking

I have to die a lot
There’s torture and there’s killing
There’s all my bad reviews
The war, the children missing Lord,
it’s almost like the blues

I let my heart get frozen
To keep away the rot
My father said I’m chosen
My mother said
I’m not I listened to their story

Of the Gypsies and the Jews
It was good, it wasn’t boring

It was almost like the blues



There is no G-d in heaven
And there is no Hell below
So says the great professor

Of all there is to know

But I’ve had the invitation
That a sinner can’t refuse
And it’s almost like salvation
It’s almost like the blues

Começa já amanhã

Uma bela página
para uma belíssima festa




01 setembro 2014

E esta noite...

... o clarinete
mágico de Martin Fröst







Palavras de há 70 anos

Breve lição de história para
os que acham que o 25 de Abril
se devia ter limitado à conquista
das liberdades políticas


«O programa do partido, partido de massa mas não de classe que é e quer ser, está hoje determinado pelas  aspirações das massas e tendo em conta o programa de outros partidos igualmente de massa  existentes em Itália e com os quais há certas premissas comuns que  que podem viabilizar acordos úteis ao renascimento do país (...) Esta não é a época dos compromissos, dos paliativos, do querer travar com qualquer meio termo as massas trabalhadoras. Pensar que simples modificações de salários, de intensificação dos institutos de previdência, eventuais irrisórias participações nas empresas bastam para satisfazer as classes trabalhadoras seria hoje tão absurdo como o foram as tentativas do século passado de resolver com a beneficência pública ou outros meios a questão social. Seria desrespeitar da forma mais grosseira a vontade daquelas massas de que a Democracia cristã quer ser expressão (,,,), seria desconhecer em segundo lugar que as classes trabalhadoras não aspiram apenas ao próprio melhoramento económico, mas mais substancialmente à eliminação daquelas condições pelas quais se criam enorme desigualdades sociais».


- documento da Democracia Cristã
(do Norte de Itália) publicado no
jornal Il Popolo clandestino
de 20 de Agosto de 1944
 (in Giorgio Bocca, Storia dell'Italia
Partigiana, edição da Feltrinelli)

Moral da história: há 70 anos, ainda num contexto de luta heróica contra o fascismo italiano e a ocupaçao nazi, a Democracia Cristã (do Norte de Itália) era mais exigente, avançada e progressista do que são hoje os socialistas e sociais-democratas da Europa. E escusado será dizer que esta breve evocação histórica também permite ter uma ideia da terrível dimensão dos retrocessos que estão em curso.

sobre esta mesma temática
ler aqui neste blogue 

Dois destaques colados ou...

... por estas  e outras
razões, qual é a a
dmiração ?


na 1ª página do DN de hoje