15 dezembro 2011

Pergunta sobre retirada dos EUA do Iraque

Não querendo estragar a festa ...


... só quero perguntar se, em 31 de Dezembro, os cerca de 50 mil (segundo os dados da Administração americana) «contractors» civis (mercenários contrataados pela ex- Blackwater e outras e pagos pelo Tesouro dos EUA ou pelo petróleo iraquiano) também saem do Iraque ?

Dados de Outubro de 2011 do
Departamento de Defesa dos EUA aqui

mas, em Junho de 2011,
podia ler-se aqui


O governo e os feriados do 1º Dez. e do 5 de Out.

De direita sim mas também
muito patetas e ignorantes


Em texto hoje dado à estampa no Público, cerca de 40 historiadores arrasam a proposta governamental de eliminar os feriados do 1º deDezembro - restauração da independência - e do 5 de Outubro - implantação da República.

Entre outros aspectos, os signatários vêm, em boa hora, lembrar, de forma argumentada, que a proposta 
«assenta numa evidente demagogia: ao contrário do que o governo, pela mão so seu ministro da Economia, vem atabalhoadamente explicar ao país, a produtividade e a competitividade da economia  da economia nacional não dependem em nada de essencial do número de feriados em vigor».  E sobretudo sublinham que «os feriados nessas datas representamn, há um século, a forma como a sociedade escolheu lembrar e homernagear acontecimentos que reoputa de transcendente importância na História do país. Nem a ditadura salazarista se atreveu a pôr em causa esses feriados e, com eles, o significado que encerram».

Talvez alguns digam que tudo isto dos dois feriados é uma pequena coisa no cruel maremoto de agressões, ataques  e retrocessos que estamos a sofrer. Mas, como dizia o outro, isto anda tudo ligado e este caso dos feriados vem transparentemente trazer ao primeiro plano da cena política a imagem de que hoje estamos governados por gente que não é apenas de direita, antes é também esplendorosamente pateta, ignorante, historicamente inculta e nacionalmente desenraizada.

14 dezembro 2011

Bem precisamos !

Hope com Brandon Marsalis




Mais aqui a não perder.

Aumento de desemprego, upa, upa e mais upa !

Telegrama de hoje da troika

«Ao governo de Portugal:
Com conhecimento: Partido Socialista

Face à divulgação de novos dados sobre um significativo aumento do desemprego em Portugal, consideramos oportuno lembrar que, durante todo o período de elaboração do memorandum de entendimento, insistimos repetidas vezes que as medidas de saneamento financeiro tornadas necessárias implicavam necessariamente um aumento do desemprego.

Neste quadro e neste contexto, o Comissão Europeia, o BCE e o FMI só podem concluir que o aumento do desemprego em Portugal é um bom e positivo sinal e indicador de que estão a ser firmemente aplicadas as políticas acordadas no memorandum de entendimento.

Comunicamos ainda que outras urgentes responsabilidades impedem os representantes do Comissão Europeia, do BCE e do FMI de se deslocarem neste momento a Portugal com vista a colaborarem estreitamente com o governo português na irradiação de uma boa e correcta interpretação do significado destes dados sobre o aumento do desemprego. »

10 dezembro 2011

Conversa acabada

Memórias de Adriano

 (copiado de aqui)

Parece pois que Adriano Moreira terá ripostado (ver vídeo aqui) que, quando foi Ministro do Ultramar, já não havia o Campo do Tarrafal. Cometeu-se assim, pelos vistos, uma grande injustiça e calúnia: Adriano Moreira não reabriu Tarrafal nenhum, limitou-se a abrir um «campo de trabalho» no Chão Bom que, só por puro azar ou acaso, ficava na mesma ilha, localidade e sítio que o campo de concentração do Tarrafal. Aguarda-se agora que outros idosos ex-servidores do regime fascista venham dizer que nunca trabalharam na PIDE mas sim na DGS e nunca trabalharam na Censura mas sim no Exame Prévio.


Para cá e para lá do Canal

O túnel não resolveu

No dia seguinte à última Cimeira, dezenas  e dezenas de jornais europeus «manchetearam» sobre o isolamento do Reino Unido. Mas já o The Times britânico, embora sob o  título de 1ª página «UK stands alone», anexava-lhe este elucidativo desenho. Não há volta a dar-lhe, o túnel não resolveu o principal.