12 janeiro 2016

Agora é sobre os exames

Continua valer tudo
incluindo tirar olhos


Contrariamente ao panorama geral de opiniões publicadas, eu confesso que, tirando os exames da 4ª classe, não tenho, e não sou obrigado a ter, opiniões infalíveis, definitivas e devidamente informadas sobre a manutenção ou fim de outros exames. Mas isso é uma coisa e outra é o despautério de ver instabilidade e graves prejuízos onde não há nada disso.


Exemplo desta atitude é a de João Miguel Tavares que, na sua crónica de hoje no Público , significativamente intitulada «A palhaçada», nos conta isto: «Na passada sexta-feira, fiquei a saber que os meus dois filhos que iam ter exames daqui por cinco meses afinal não vão ter».

Apesar da distância de cinco meses, podia perceber-se a irritação de JMT se o caso fosse o de os seus dois filhos não terem exames previstos e agora tivessem de os gramar. Mas trata-se exactamente do contrário e, a não ser que as coisas tenham mudado tanto, no meu tempo de há 55 anos isto seria sentido como um elemento de tranquilidade e alívio e não de instabilidade.

Por fim, quero apenas lembrar que, quando o ministro Crato do governo PSD-CDS procedeu a várias mudanças no sistema de avaliação dos alunos não vi nenhum dos agora tão irritados a protestar contra a instabilidade e as contínuas mudanças. Concluo, pois, que então deviam estar ligados só à SportTV.

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