11 agosto 2015

Sobre os grandes benfeitores

Eu bem desconfiava
que a Alemanha não jogava a feijões

«Um estudo alemão divulgado esta segunda-feira sublinhou que os benefícios para a economia alemã da crise da dívida do euro, especialmente os mais baixos juros da dívida alemã, deverão ser superiores aos gastos que o país possa ter, mesmo se a Grécia não pagar as suas dívidas.
Segundo o Instituto de Investigação Económica de Halle (Leste da Alemanha), Berlim poupou 100 mil milhões de euros desde 2010, permitindo que a Alemanha tenha conseguido orçamentos equilibrados.
O Instituto criou um modelo de uma situação fictícia “normal”, sem crise, para estabelecer o que teriam sido as taxas de juro da dívida alemã, e comparou-a com as taxas de juro reais ao longo da crise. Com os investidores a considerarem a Alemanha um destino seguro e a procurarem comprar mais dívida alemã, as taxas de juro desciam. 
Mais: analisando a relação entre a situação política e as taxas de juro, o instituto nota que à media que pioravam as notícias da Grécia, mais desciam as taxas de juro da dívida da Alemanha. O contrário também acontecia: quando havia notícias encorajadoras da Grécia, a taxa de juro alemã subia.
A Alemanha não foi o único país a beneficiar deste efeito: França, EUA e Holanda também colheram benefícios, mas numa escala menor. (...)»

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