04 maio 2014

Na morte de Veiga Simão

Portas, a «transição suave»,
a dor de cotovelo ou coisa pior



Eu que não subscrevo certo tipo de comentários que tenho lido sobre a morte de Veiga Simão, não posso deixar de lembrar a Paulo Portas que, no curso do regime fascista, o 24 de Abril de 1974, em que Veiga Simão era ministro, já era um bocadinho tarde mesmo para aqueles que depois vieram  dizer que «lutavam por dentro» pela famosa «transição suave». E quanto àquela significativa passagem de Portas do «independentemente da sua evolução ideológica posterior», é caso para dizer que ou o irrevogável está com dor de cotovelo por Veiga Simão ter ido para o PS e não para o CDS ou o PSD ou, pior, ainda preferia que ele tivesse ficado ideológicamente onde estava quando foi ministro de Caetano entre 1970 e o dia 25 de Abril de 1974.

1 comentário:

  1. Na mouche, ou não fosse o cds de freitas adriano portas que coerentemente e na altura sem "reserva mental" tenha votado contra a aprovação da Constituição da República de 1976 e desde então tenha sido rotativamente apoio e parceiro do ps(d) desde mário a francisco.

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