14 fevereiro 2014

Na Torre do Tombo sobre Álvaro Cunhal

Dois últimos dias de
uma exposição a não perder


Uma concepção e organização de exposição muito original e interessante e numerosos elementos documentais que acrescentam ao que já se tenha visto. Últimos dias: hoje, sexta-feira das 09.30 às 19.30 hs. e sábado das 9.30 às 12.30 hs.

3 comentários:

  1. para quem ainda vá a tempo...muito boa exposição! mesmo a não perder!
    Aramos

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  2. É de facto uma exposição a não perder. Esta mostra documental traz à discussão a participação e a luta dos comunistas em amplos setores de luta contra o fascismo.
    Visitá-la é um dever porque a preservação daqueles documentos não permite que estejam expostos ao público anónimo. A levantar a ponta do véu sobre o que lá está tomo a prisão do Luso e a fuga de Peniche: o texto manuscrito entregue por Virgínia Moura sobre a prisão do Álvaro, a agenda do Salazar, a notícia da fuga da fortaleza.
    E como se comemora amanhã o aniversário do Avante! lá está o primeiro número a provar que a realização tomada na Conferência de Abril de 1929 para que o Partido tivesse o seu órgão central foi materializada em 15 de fevereiro de 1931, um dos prelos e os tipos usados.
    Podia encher esta página com tanto que lá está. Não o vou fazer porque acima das minhas palavras está o dever de sabermos que existem documentos anteriores a qualquer um de nós e de tomarmos conhecimento deles. São documentos saídos dos arquivos da Torre do Tombo e do Exército, que um aturado trabalho de investigação e persistência tirou (muitos deles) pela primeira vez das pastas onde se encontravam há muitas dezenas de anos.
    Eu que caminho - como tantas dezenas de milhares - sobre o exemplo de gerações de comunistas portugueses que construíram aquele passado que faz história senti-me comovida e orgulhosa por ver ali naquela sala o seu trabalho, a sua dedicação e a sua persistência.
    É uma exposição exemplarmente montada que precisa de tempo para ser vista, para ser lida, para ser pensada e discutida.
    Por último, felicitações aos trabalhadores que a tornaram possível.

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