16 fevereiro 2014

Minorias sem direito a sindicatos

Uma história americana
completamente incompreensível
para europeus


Esta história americana detalhadamente contada aqui  fez-me lembrar a estranheza que eu e muitos espectadores tivemos quando, por volta de 1984, logo no início do filme Silkwood ( Reacção em Cadeia) com Meryl Streep se viam trabalhadores a discutir o problema do próximo referendo sobre a existência ou não de sindicato numa empresa proprietária de um reactor nuclear. 10 anos sobre o 25 de Abril, para portugueses aquilo era completamente chinês, sobretudo para os que ainda não sabiam que nos EUA o patronato pode convocar referendos sobre a existência ou não de organizações sindicais na empresa, sendo que a minoria perdedora deixa de ter o direito a organizar-se sindicalmente dentro da empresa. Esta notícia sobre o que passou na Wolkswagen do Tennessee mostra que, 30 anos depois,  nada mufou na legislação sindical da «grande democracia americana». 712 trabalhadores votaram contra a existência sindical na empresa e os 626 que votaram a favor ao, contrário do que acontece na Europa, ficam impedidos de se organizarem sindicalmente. Muito educativo e democrático, como se vê.

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