22 julho 2013

É só o que falta

O novo ciclo, o contador
a zero e o decreto impossível



Com vista a assegurar a plenitude do «novo ciclo», parece que já se encontra para promulgação presidencial no Palácio de Belém, um decreto-lei dispondo designadamente o seguinte:

1. O período compreendido entre 21 de Junho de 2011 e 21 de Julho de 2013 é riscado do calendário nacional, com excepção para efeitos de dívidas ao fisco e à segurança social e a outras obrigações contratuais assumidas pelos cidadãos.

2. Serão destruídos todos os arquivos audiovisuais, colecções de imprensa escrita, estatísticas  e  outros registos referentes ao citado período.

3. Fica determinado que o «novo ciclo» se define por relação ao ciclo anterior do Governo do PS dirigido pelo eng. José Sócrates.

4. Os cidadãos que publicamente, em ostensivo desrespeito pelo disposto neste decreto, se refiram publicamente à actividade governativa no período referido no nº 1, ficam sujeitos a uma sobretaxa de IRS de 30%.

2 comentários:

  1. Então o Seguro só compreendeu na quinta-feira, depois dos discursos do Passos, que o acordo não era possível...?
    E afinal o Portas, como Vice, com a coordenação da área económica, "por delegação de poderes do Primeiro, não se sobrepõe obviamente à Ministra das Finanças, nas relações com a troika"?
    As tais sementes que terão sido lançadas (e que, segundo Cavaco, frutificarão no futuro) já foram lançadas e frutificaram há mais de 35 anos, ou não estaríamos nesta situação...

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  2. Começar do zero? E as malfeitorias que tanto continuam a pesar?

    Um beijo.

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