12 julho 2013

Alguém anda a fingir

O que o PS anda a dizer cá fora
é diferente do que o PR diz sobre
o que se passou lá dentro


O que o PR vem dizer é que o PS não  tem qualquer reserva aos termos e objectivos formulados pelo PR para o famoso «acordo». Vergonha para o PS. Eu já tinha avisado aqui.

5 comentários:

  1. ...Será que o PS tem mesmo vergonha?

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  2. Sendo cuidadoso e não conflituoso (embora tivesse vontade de colocar a questão de outro modo) permitam-me que tente esclarecer uma dúvida.
    É unanimemente reconhecido que Portugal está num "buraco" de difícil saída; é consensual que tal buraco foi "escavado" ao longo de vários anos por erros cometidos e más políticas; é facilmente comprovável que o PS, o PSD e o CDS, têm ocupado o governo e a esmagadora maioria dos cargos superiores do Estado e dos respectivos Organismos e Empresas Públicas; é facto público, indesmentível, que o PS, PSD e CDS assinaram o tal "memorando" que colocou Portugal sob tutela estrangeira e fixou políticas que até mais intransigente defensor das cujas ditas reconheceu terem falhado completamente:
    se tudo isto é verdade, é do conhecimento público e não tem contestação, por que raio é que insistem chamar ao PS, PSD e CDS os partidos do arco da governação!?
    Não seria mais lógico chamar-lhes os partidos da desgovernação?
    A não ser que a desgovernação interesse a alguns, que não à esmagadora maioria dos portugueses.

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  3. Não tenciono votar no PS nas próximas eleições autárquicas, europeias ou legislativas, nem acredito nele o suficiente para me sentir compelido a defendê-lo. Mas vou fazer o papel de Advogado do Diabo e defendê-lo por puro prazer intelectual.

    Temos então que o PS está disposto a iniciar conversações "com vista a um compromisso de salvação nacional que permita a conclusão, com sucesso, do Programa de Assistência Financeira e o regresso aos mercados."

    Suponhamos agora - eu sei que isto é um enorme benefício da dúvida, mas suponhamos - que o PS parte do princípio que programa de assistência financeira, PARA TER SUCESSO EM TERMOS DO INTERESSE NACIONAL, terá que ser radicalmente reconfigurado com base em pressupostos de teoria económica que não poderão ser os do BCE. Sem que o PSD, o CDS e a Troika admitam este princípio, o programa não pode, como já se demonstrou, ter sucesso; e consequentemente nenhum compromisso será possível.

    Isto, é claro, sou eu a supor. A invocar, sem grande esperança, o benefício da dúvida. A ser Advogado do Diabo.

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  4. http://corporacoes.blogspot.pt/2013/07/que-se-passa.html

    Talvez seja o PR a mentir

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  5. Cá para mim ambos mentem. Mas eu estou cansada de tanta ambiguidade. Perdi a paciência. Não dou o benefício da dúvida a nenhum.

    Um beijo.

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