30 setembro 2012

Para o seu domingo

Anthony & The Johnsons






Imagem repetida de propósito

Aquilo a que os dirigentes
do PS não andam a ligar nenhuma


De tal modo se sucedem os dirigentes do PS que, por pura coincidência, está-se mesmo a ver!,  nas televisões, rádios ou jornais falam no «recuo do governo na TSU» sem nunca aproveitarem para explicar o essencial aqui repito a manchete do CM de  25 de Setembro. Pode ser que eles imprimam este  post, depois dobrem o papel e o guardem na carteira.

Uns «ignorantes», outros «andam a dormir»

Tenho uma solução para
o caso António Borges


Aliás não só tenho uma como tenho duas soluções para as arrogâncias e despautérios do ministro que ninguém designou. A mais leve é que ele passe a dormir todo o dia e só faça declarações públicas entre a uma e as sete da manhã. A mais séria, e também a única compatível com a própria dignidade de um governo que  o pôs como conselheiro para as privatizações (isto, claro, se um tal governo conhecesse esse valor da dignidade), era a a sua pronta demissão desse cargo, remetendo-o adequadamente para  gestão de secos e molhados da Jerónimo Martins.





29 setembro 2012

Uma poderosa manifestação e...

... o que eles nunca entenderão


É claro que o protesto e a luta se destinam a alcançar recuos e mudanças na política que sofremos e tem de se acreditar firmemente na justiça e possibilidade desse objectivo.

Mas, dito isto, há coisas que, com recuos ou sem eles, os desgovernantes que temos nunca poderão entender, a saber:

- o valor democrático profundo da torrente de indignação e combatividade que hoje desfilou até e se concentrou no Terreiro do Paço;

- a força das convicções, da generosidade e da solidariedade que cimenta laços de espírito de resistência e de luta entre tantos milhares de homens, mulheres e jovens de todos os pontos do pais, trabalhadores no activo, precários e desempregados, cidadãos e cidadãs de uma grande diversidade social e estatuto profissional;

- a grandeza maior de uma central sindical - a CGTP-IN e só a CGTP-IN - que, numa situação de grande dramatismo e emergência nacionais, honrando os seus sólidos compromissos com os trabalhadores, é capaz de lançar largas pontes para o mundo do trabalho não sindicalmente organizado e de se assumir como porta-voz de um descontamento de carácter geral e nacional e de uma aspiração e exigência de mudança que percorre maioritariamente a sociedade portuguesa;

- e, por fim, talvez o testemunho maior e mais impressionante, de como, passados 38 anos e com a participação de tantos e tantos que ainda não eram sequer nascidos nessa época luminosa e libertadora, são ainda os grandes ideais e valores do 25 de Abril que surgem como símbolos e referências maiores de uma forte esperança e de uma imensa vontade transformadora.

E, para já,  tenho dito.


Hoje, hoje, hoje

(para os de Lisboa, arranque nos Restauradores)
Geraldo Vandré em «Hora de Lutar»

Porque hoje é sábado (292)

The Avett Brothers


A sugestão musical deste sábado destaca
 a banda norte-americana The Avett Brothers,
 
cujo último álbum se intitula The Carpenter.




28 setembro 2012

É já amanhã !





Concentração (principal ou para
 quem não vem de fora de Lisboa)
nos
Restauradores

Manobras prévias de desvalorização

A outra pergunta que o 
Expresso nunca poderá fazer !

Na capa do Expresso online vem hoje esta pergunta (e respectiva resposta). Mas o que o Expresso devia meditar é porque nunca poderá fazer a seguinte pergunta:


Rima e não é verdade

A suposta equidade
na famosa austeridade


 1ª página do Diário Económico
1ª página do Público

Ainda a TSU

Passos Coelho e a sua
razão contra quase todos




Segundo o Público de hoje, produziu ontem no Estoril uma  extensa e dorida lamúria reafirmando a  sua razão na questão da TSUe vendo na rejeição popular da transferência do  dinheiro dos trabalhadores para as empresas um inquietante sinal dos tempos. Entre outras inesquecíveis pérolas, debitou, por exemplo, que «se a visão que temos das empresas não é a de instituições relevantes, mas estão reconduzidas, por qualquer razão à dialéctica do trabalho e do capital, então teremos progredido muito pouco». Coitado do Coelho,  tantos anos depois, acreditou mesmo no «fim da história» do Fukuyama, o que é que se há-de fazer.

Tomando embalagem para amanhã

Si, si puede por Linda Allen
(Yes it can be done)






Si se puede, si se puede, Yes, it can be done
None can deny you your dreams for your daughters and sons
Si se puede, si se puede, it can be done
None can deny you your dreams for your daughters and sons

For the sake of this young girl, asparagus cutter, who rises at 3
To work in the fields before school and she sleeps when she can
She comes home and she cares for her sisters and brothers 'til her parents return
She'll fix supper and study, go off to her bed, then she'll do it again

For the sake of Manuel, who has worked in this valley for 20 long years
He's picked and he's pruned, and he dreams of a farm that will someday be his
And he knows what a worker sho toils on the land deserves to get by
Respect and good wages, toilets, fresh water, a clean place to live

For the sake of Tomas who has struggled for justice, a voice in the wind
But he's kept the flame burning, 'til 2 become 3, then a thousand and more
For the sake of Cesar, tho' the road has been long, he is walking again
With the women and men in the union's great shadow that none can ignore

For the sake of these workers with so many dreams who have marched many miles
Through Yakima's orchards, Seattle's fine market, to Olympia's dome
See the bright banners flashing, and a thousand-voiced choir praise the colors of earth
And justice will reign and we'll reap the great harvest in our Washington home 

27 setembro 2012

Impressionante !

Desculpem lá, mas isto
quer dizer alguma coisa





Agora mesmo, na  «Quadratura do Círculo» da SIC Notícias, vejo ser dada a palavra a António Costa a propósito do «recuo do governo na TSU», este fala larguíssimos minutos e, nunca por nunca ser, foi capaz de aproximar da ideia de que o que está em cima da mesa do governo é, por outras vias, extorquir o mesmo ou equivalente aos portugueses.E, pronto, cada um tire as conclusões que quiser.

Redução das subvenções às campanhas eleitorais

Pois, pois, mas há
9 anos era à tripa-forra !


Pois é, o Público põe-os a «subir» e quem ontem, na SIC Notícias, tivesse ouvido Luís Montenegro, do PSD e Carlos Zorrinho, do PS,  teria ficado talvez a julgar que se trata de dois partidos anjinhos nesta matéria. Mas como os media dificilmente conseguem sair da espuma dos dias, cá venho eu lembrar que foi em 24 de Abril de 2003 que ocorreu um momento crucial nesta matéria com a aprovação, a mata-cavalos, de um texto saído de uma Comissão Eventual para a Reforma do Sistema Político, baseado num projecto-de-lei do PS - o 222/IX - que veio a dar origem à Lei 19/2003 (*) que consagrou um astronómico e descaradíssimo aumento das subvenções estatais aos partidos e campanhas eleitorais. Sobretudo a pensar naqueles que, a toda a hora, repetem que «os partidos são todos iguais», fique-se saber que PCP, BE e Os Verdes votaram contra.

Intervenção de António Filipe,
deputado do PCP, nesse dia


«(...) A lei de financiamento dos partidos, Srs. Deputados, foi alterada várias vezes, nos últimos anos, e podemos dizer que, a partir do momento em que foi vencida uma grande divergência que existia, que era a de saber se era ou não aceitável o financiamento dos partidos por empresas - e lembro que o PCP sempre combateu o financiamento dos partidos por empresas, defendendo uma solução de proibição, sendo essa a grande divergência que existia relativamente às posições dos demais partidos -, a partir do momento em que todos os partidos aderiram à tese da proibição do financiamento dos partidos por empresas, criaram-se condições para um grande consenso em matéria de financiamento dos partidos. E as últimas revisões da lei, particularmente desde 1998, foram sempre pautadas por um grande espírito de diálogo, por uma grande abertura, por uma grande procura de consensos, os quais foram sempre atingidos.

Lamentavelmente, agora, deixou de ser assim e a maioria decide impor soluções absurdas, unilateralmente, abdicando de qualquer perspectiva de consenso relativamente ao financiamento dos partidos.  Mas o que é importante é atentar no seguinte: que soluções são essas que a maioria propõe para credibilizar a vida política?

Em primeiro lugar, propõe o aumento brutal das subvenções públicas aos partidos, numa concepção dos partidos quase como uma espécie de repartições públicas, procurando acentuar a sua dependência relativamente ao Estado e ao bolso dos contribuintes.
Srs. Deputados, quanto a esse aumento das subvenções aos partidos, pretende a maioria concentrá-lo sobretudo nos grandes partidos, na medida em que faz depender essa subvenção, fundamentalmente, dos resultados eleitorais obtidos.
Num quadro em que os portugueses se debatem com uma situação económica difícil em que os portugueses vêem degradar-se os seus salários reais, em que as autarquias estão confrontadas com dificuldades financeiras praticamente insuperáveis e que vão prejudicar a qualidade de vida dos cidadãos, num quadro de aumento dos impostos e de aumento dos encargos fiscais sobre os cidadãos, a maioria pretende aumentar para o dobro as subvenções do Estado aos partidos políticos, concentrando essas subvenções precisamente nos partidos maioritários.
É absolutamente inaceitável, Sr. Presidente e Srs. Deputados! Não é assim que se dignifica a vida política! (...)»
-------
(*) Depois disso, por três vezes esta lei foi alterada e o PCP sempre votou contra por considerar insuficientes as reduções propostas.


(por fim, quem tiver tempo
 e paciência 

aprenderá muito
 visitando aqui o debate
 desse dia 24.4.2003)

Canções a caminho de sábado

Salt of the Earth
pelos Rolling Stones





Lets drink to the hard working people
Lets drink to the lowly of birth
Raise your glass to the good and the evil
Lets drink to the salt of the earth

Say a prayer for the common foot soldier
Spare a thought for his back breaking work
Say a prayer for his wife and his children
Who burn the fires and who still till the earth

And when I search a faceless crowd
A swirling mass of gray and
Black and white
They don't look real to me
In fact, they look so strange

Raise your glass to the hard working people
Lets drink to the uncounted heads
Lets think of the wavering millions
Who need leaders but get gamblers instead

Spare a thought for the stay-at-home voter
His empty eyes gaze at strange beauty shows
And a parade of the gray suited grafters
A choice of cancer or polio

And when I look in the faceless crowd
A swirling mass of grays and
Black and white
They don't look real to me
Or don't they look so strange

Lets drink to the hard working people
Lets think of the lowly of birth
Spare a thought for the rag taggy people
Lets drink to the salt of the earth

Lets drink to the hard working people
Lets drink to the salt of the earth
Lets drink to the two thousand million
Lets think of the humble of birth


26 setembro 2012

E deixa o Luiz de Camões em paz

Há ventos favoráveis, diz ele !


Bem os sentimos, ó Adamastor de S. Bento 

E eles a darem-lhe com o tal «divórcio»

Voltando à vaca fria

Julgo que, em termos eqilibrados e sensatos, já comentei de forma clara aqui a zoada desmesurada que por aí vai sobre um radical «divórcio» entre os cidadãos e os partidos, o sistema político e a (mal) chamada «classe política».

Mas, ao ouvir ontem o inefável Mário Crespo, a repetir a dose, na SIC Notícias, durante um frente-a-frente entre Alberto Martins e Diogo Feio, deu-me vontade de voltar ao assunto, ou seja, parafraseando uma «boca» injusta e de mau gosto de há 4o anos, «explicando devagarinho para Crespo entender».

É que, para se perceber o desconchavo deste radicalismo sobre o tal «divórcio», bastaria olhar para a última sondagem da Católica em matéria de apreciações positivas sobre os líderes que andam um pouco acima ou um pouco abaixo da metade dos inquiridos, como se pode ver a seguir.

Ou seja, prezados leitores, se o «divórcio» fosse o que andam para aí a dizer, não haveria os números ou percentagens que a imagem mostra e todo aquele pessoal era implacavelmente corrido ou castigado com zeros ou pouco mais.

E hoje, para descansar das desgraças, a baterista portuguesa

Sónia "Little B" Cabrita

 


25 setembro 2012

No mínimo até dia 29

Para olhar todos os dias e todos
os dias descobrir a diferença nenhuma !



Para os que, como eu, vêem mal,
fica então em tamanho maior



Extraordinário «Público»

Ah, grandes águias !


Depois de não sei quantos especialistas terem demonstrado que a redução da TSU para as empresas tinha resultados económicos insignificantes, e depois de se  meter pelos olhops adentro de qualquer leigo que o aumento da TSU para os trabalhadores levaria a uma ainda maior contracção do consumo interno (e a imensa maioria das empresas produz para o mercado interno), vem o Público proclamar que é com a «queda» da TSU que o governo «fica sem saber como pôr o país a crescer» !. Santa paciência e abençoados fretes !.

Uma canção de Glen MacNeil


Stand up for what you believe





This country was built on a foundation strong
We celebrate victory and learn from our rights and our wrongs
We look confrontation and defiance right in the eye
Together we'll stand and fight for our piece of the pie


Chorus:
Stand up for what you believe and never back down
From the big city lights to the streets of every small town
Take pride in the past and have faith in all you've achieved
Look to the future with hope and dignity
Stand up for what you believe


We're miners of mineral wealth of iron and ore
We'll send sailors to sea and return them to shore
We'll take to the skies or ship it on rails of steel
We're proud automakers building dreams on wheels


We're sisters and brothers we're workers of colour and creed
We're fathers and mothers of children with big hopes and dreams
We are strength in numbers when they put our backs to the wall
We're all of one heart and we'll fight for freedom for all


Bridge:
We've stood our ground for a quarter century
A union strong through solidarity

24 setembro 2012

Governo e Concertação Social

Toda a atenção ao truque
(que não vejo o PS denunciar)



E, pode ser que me engane, mas suspeito bem que, até dia 29, dia da manifestação no Terreiro do Paço, o governo deixará num espesso nevoeiro os aspectos concretos e quantitativos do roubo com novo nome.


 do comunicado do 

Comité Central do PCP de ontem



«(...)Consciente dos resultados arrasadores da sua política que não resolveu nenhum dos principais problemas do país, antes os agravou, incluindo os que afirmavam querer resolver - a dívida e o défice das contas públicas -, o governo do PSD/CDS-PP, exibindo um manifesto desprezo das já dolorosas condições de vida dos portugueses, tem vindo a anunciar novas medidas, que são uma brutal escalada no ataque aos rendimentos do trabalho e aos seus direitos.

Medidas que se traduzem em novos e mais substanciais cortes nos salários e reformas dos trabalhadores do sector público e privado e o aumento da carga fiscal sobre o trabalho; novos despedimentos e um novo ataque aos direitos dos trabalhadores na administração pública; novos cortes no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção e nas pensões superiores a 1500 euros e mais drásticos cortes na áreas da saúde e do ensino.
Medidas a incluir no próximo Orçamento do Estado, que a serem concretizadas vão reduzir drasticamente o rendimento disponível das famílias, contrair ainda mais o mercado interno, atirando milhares de empresas para a falência, e ampliar o desemprego e a miséria.
Medidas anunciadas a coberto de uma mistificadora operação de distribuição equitativa de sacrifícios entre rendimentos de trabalho e capital, mas que se saldam em mais uma repelente e cínica farsa, onde escassas e meramente simbólicas medidas de agravamento fiscal dos rendimentos do capital, contrastam com uma brutal extorsão das classes e camadas populares.
O PCP alerta para as manobras que o governo tem em curso, e às quais o Conselho de Estado deu o seu aval, que tendo por base o recuo na Taxa Social Única, visa manter o objectivo de assalto aos salários e rendimentos dos trabalhadores e dos reformados e prosseguir o rumo de declínio e retrocesso do país.(...)»


Miguel Macedo ou...

... uma frase do tempo
em que os animais falavam



Eu podia lembrar a ímplicita ofensa que há aqui a milhões de portugueses e também podia lembrar que, há pouco tempo, no Pontal, actuou uma cigarra-mor. Mas prefiro arrumar o assunto declarando que acho mais simpáticas as cigarras e as formigas do que as baratas (muitas vezes, ainda por cima, tontas). Macedo, vai-te catar, estás é a precisar de Sheltox!

23 setembro 2012

IVA a 23% na restauração

Palmas para os cérebros
de galinha que levam a isto !




A família do jazz português ou...

... com um abraço
para o Manuel Jorge Veloso





Na revista 2 do «Público» de hoje, o resultado de uma bela ideia do pianista Filipe Melo: fotografar no Auditório ao ar livre da Gulbenkian «a família do jazz» português. E, entre eles, lá está o meu amigo e camarada Manuel Jorge Veloso, tal como Bernardo Moreira integrante do fundador Quarteto do Hot Club nos anos 60, um grande valor da cultura musical portuguesa que, por razões mesquinhas e preconceituosas, nunca teve o reconhecimento mediático e público que, a todos os títulos, merecia. Abraço, Manel Jorge.

Propostas da CGTP

Agora, vá lá, continuem 
a dizer que ninguém propõe nada !






«A luta dos trabalhadores e da população obrigou o Governo a recuar nas intenções de alterar a Taxa Social Única. Contudo o Governo já está a preparar com novas roupagens medidas de austeridade  que têm como destinatários os mesmos do costume: os trabalhadores, os reformados e os pensionistas. 
A CGTP-IN não aceita qualquer medida que vise  a redução dos salários, das pensões e das reformas, num cêntimo que seja! 
A CGTP-IN não pactua com a tentativa de colocar a Comissão Permanente da Concertação Social a legitimar estas medidas, e em geral a política do Governo do PSD/CDS e do memorando” da Troica, que visa o retrocesso das relações de trabalho com a alteração da legislação laboral para os 
sectores público e privado, a redução dos salários e dos rendimentos  do trabalho, deixando incólumes os rendimentos do capital, as privatizações, o ataque aos serviços públicos e às funções sociais do Estado (saúde, educação, Segurança Social).(...)

ver comunicado e propostas
 detalhadas da CGTP aqui

Durante a próxima semana...

... que mil blogues
venham a este bom caminho !






aqui e  aqui

Get Up, Stand UP, por Bob Marley



22 setembro 2012

Porque hoje é sábado (291)

Geoff Francis e Peter Hicks


Peter Hicks
A sugestão musical de hoje revela-vos os
 cantores australianos de intervenção

Geoff Francis Peter Hicks



(Defendam esta linha)
Hold that line!
Hold that line!
Sisters, brothers, never weaken,
Stand and hold that picket line!
Oh, we're standing here together,
One for all and all for one;
And we'll keep right on here standing
Till our victory we have won,
We're united in our struggle,
No, there's none us can divide
We'll yield nothing to the enemy
'Cos we've justice on our side.
Hold that line against the bosses
When they try to drive us back,
Hold that line against the coppers
And their armed baton attacks,
Hold that line against the government,
'Gainst all enemies of our class,
And hold that line against the scabs too,
No, we'll never let them pass.
Hold that line against the World Bank
And against the IMF,
Hold that line and keep on holding it
As long as we have breath.
Hold that line against their dogma
Hold that line against their creed
Hold that line to save the future
From their plunder and their greed.
Oh, we're standing with the millions
Reaching out across this world,
And with those who fought before us,
Our banners here unfurled..
But there's more room yet beside us,
If you'll come and join our cause,
For the chains that now enslave you,
They are all you have to lose.

e, já agora, aproveitem para
 ficar a conhecer este sítio australiano



aqui

Ainda o Conselho de Estado ou...

Uma cândida pergunta

Sabendo perfeitamente que estava a escrever para o boneco, oportunamente escrevi aqui : «Entretanto, deixo aqui um apelo aos membros do Conselho de Estado hoje reunido: por favor, lembrem-se que são apenas (o que não é pouco) um «órgão político de consulta» do PR e não se ponham a emitir ou assinar, como há tempos aconteceu, um comunicado final com vastas considerações políticas, designadamente com apelos ao «consenso político e social», coisa que aliás só podem fazer porque, como é sabido, há certas «lacunas» na actual composição do Conselho de Estado.».

Conhecido o teor do comunicado do Conselho de Estado, que confirma as minhas previsões sobre o seu conteúdo, apetece-me apenas fazer uma inocente pergunta:  o que teria acontecido se, por milagre, tivesse havido um conselheiro de Estado que tivesse feito uma declaração assim: «Senhores membros do Conselho, temo que esteja criado um problema de certo melindre: é que, como este projecto de comunicado apela a um «consenso político e social» que toda a gente, aqui e lá fora, entende ser uma convergência entre PSD, CDS e PS e uma convergência entre a UGT com o governo e patronato e como, ponto importante, revela uma errónea insistência numa inventada harmonia entre austeridade e crescimento económico e combate ao desemprego, em boa e recta consciência não o posso subscrever» ?

Três notícias na 1ª do «Expresso»


Ai, ai !: pergunta o Público hoje
a João Proença: "
A UGT  aceita um
imposto generalizado

Responde Proença:
«É a medida que o TC exigiu.
Uma medida de maior equidade
fiscal  e social. Há várias
medidas possíveis.(...)»








21 setembro 2012

Conselho de Estado

Reunião "histórica" 
mas por causa do "intruso"


Eu sei que  até o Vasco Pulido Valente e porventura outros já manifestaram a sua estranheza mas neste ponto não me importo nada de os imitar.
Na verdade, reúne hoje o Conselho de Estado e, pela primeira vez na sua história, com a audição ou participação em parte da reunião, de um ministro - neste caso, o das Finanças - que não é membro deste  órgão político de consulta do Presidente da República.
Não sei se a original  ideia foi de Cavaco Silva ou de Passos Coelho mas o que resulta desta presença insólita do ministro das Finanças é, para mim, uma notória desqualificação e menorização do prmeiro-ministro que é membro do Conselho por inerência constitucional.
Face a isto, tenho o direito de pensar  que ou Vítor Gaspar não foi capaz de escrever um argumentário que servisse para a intervenção e respostas a perguntas por parte de Passos Coelho ou este entendeu que não era capaz de o assimilar.
De qualquer  modo, perdoem o desabafo que alguns acharão excessivo, mas vejo esta ida de Vítor Gaspar ao Conselho de Estado como uma espécie de símbolo do que se costuma chamar «a ditadura das Finanças» (termo que não está necessariamente ligado a regimes ditatoriais).
Entretanto, deixo aqui um apelo aos membros do Conselho de Estado hoje reunido: por favor, lembrem-se que são apenas (o que não é pouco) um «órgão político de consulta» do PR e não se ponham a emitir ou assinar, como há tempos aconteceu, um comunicado final com vastas considerações políticas, designadamente com apelos ao «consenso político e social», coisa que aliás só podem fazer porque, como é sabido, há certas «lacunas» na actual composição do Conselho de Estado.
E, por fim, ainda quanto à ida de Vítor Gaspar ao Conselho de Estado, eu não desejo nenhuma revisão constitucional mas futuramente, se e quando ela acontecer, talvez seja de ponderar estas alterações (a castanho):
Entretanto, 
hoje à tarde em Belém foi assim