18 maio 2012

Grécia país «recente» ou...

[ver Adenda de ontem ao post «Ainda o «Manifesto para...»]

... os novos concertos
para violino de Chopin




Embora não disponha dos vídeos comprovativos, juro que a minha alma ficou parva quando na «Prova dos Nove» da TVI24 de 17 de Maio, ouvi e vi Pedro Santana Lopes, com um ar algo petulante e sobranceiro, a referir-se à Grécia como um «país recente», até porque fez parte longamente do Império Otomano, com o óbvio intuito de se deduzir que naquele país seria fraco o sentimento nacional.

Por acaso ou talvez não, logo no último «Quadratura do Círculo», Pacheco Pereira com patente desprezo intelectual e justo fastio se encarregou, sem identificar Santana Lopes, de ridicularizar os que parecem não saber que a Grécia tem milénios de história. que a ocupação otomana de quase cinco séculos (conquistou a independência em 1823) não anulou a existência permanente de comunidades gregas unidas, para além do mais, pelo factor religioso e que a Grécia é, sem dúvida, um dos países europeus de mais arreigado sentimento nacional.

Vá lá, Pedro Santana Lopes, «un petit effort», até há uma coisa chamada Wikipédia.


P.S.: Por aqui fico também a saber isto:



5 comentários:

  1. Bem, o sr. Arnaut usou a mesma cassete...
    http://o-companheirovasco.blogspot.pt/2012/05/grecia-nao-existe-inteligencia-do-sr.html

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  2. Tenho dúvidas que sejam apenas ignorantes!
    Tito

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  3. São formas capciosas de deturpar a profundidade das questões, subestimando a importância devida e menosprezando o valor dos factos históricos e o patriotismo dos povos.
    JL Arnaut colocou-se ao nível do intelectual dos «violinos de Chopin»...
    Salvou a «honra do convento» Pacheco Pereira que atestou aqui a sua honestidade intelectual colocando a verdade no assunto.

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  4. Que vexame tudo isto. São estas as criaturas que nos têm governado e governam! É insultuoso e desmoralizante. Os Arnaut até podiam não saber História, ou seja, podiam não ser especialistas, mas, que apareçam na televisão com aquele ar contentinhos consigo próprios, engraxadinhos da cabeça aos pés - prontos para, depois de virem à TV dizer umas baboseiras, irem jantar ao Gambrinos ou a outro restaurante qualquer que, julgam eles, é o que lhes dá estatuto -, falar de desemprego como uma oportunidade, falar da Troika como uma benece, da desgraça que nos caíu em cima como uma inevitabilidade e repetir a cassete "Nós não somos gregos" é um insulto a quem os ouve. Eles talvez não sejam gregos (devem ser imigrantes de algum planeta virtual), mas nós, portugueses e europeus SOMOS GREGOS: culturalmente, politicamente, historicamente. E, porque estamos todos no mesmo barco sem leme, TEMOS O DEVER ÉTICO E SOLIDÁRIO DE GRITAR BEM ALTO: "NÓS SOMOS TODOS GREGOS!".
    E, depois, acreditem, ainda há uns Relvas que, sabe-se lá porquê, ainda não foram reenviados para uma escola de reabilitação, daquelas à moda antiga com orelhas de burro e tudo, para aprender que mentir é feio. Não basta pedir desculpa - desculpa de quê, de ser o Relvas? -, é preciso é aprender a não mentir. Mas como é que o rapaz vai aprender a dizer a verdade se, à sua volta, ninguém o faz?
    Estamos metidos num enorme sarilho e só nós próprios é que podemos sair dele.

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  5. Neste comentário, só hoje lido porque estive fora,quero agradecer ao camarada toda a informação que, doutra maneira provavelmente não chegaria a conhecer porque ,durante três dias, não olhei para um jornal.

    Obrigada camarada e um beijo.

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