13 março 2013

Ignorância atrevida

Quando alguém põe
o «aventar» a inventar






Que Mário Soares, Zita Seabra ou Vasco Pulido Valente (e, para ser justo, mais uma bom quarteirão de anticomunistas), insista ano sim ano não que, ao chegar ao Aeroporto da Portela, Álvaro Cunhal escolheu propositadamente falar em cima de uma chaimite ou que falou rodeado de um soldado e de um marinheiro, tudo para mimetizar Lénine na chegada à estação Finlândia, é coisa que não admira porque só lhes pode estar na massa do sangue. Agora que no blogue «aventar» apareça uma Fernanda Leitão a fazer o mesmo é coisa que não estava à espera porque não sabia do «pluralismo» do blogue . Assim sendo, com infinita caridade e generosidade, pela enésima vez aqui declaro que fui testemunha visual de que foi Jaime Neves que disse a Álvaro Cunhal para subir para cima da chaimite e que os dirigentes do PCP chegados então a Lisboa não faziam nenhuma ideia  de que em que sítio Álvaro Cunhal iria falar. Ah, e volto a dar alvíssaras a quem, nas fotos, fôr capaz de  descobrir o marinheiro em cima da chaimite na Portela de Sacavém. Há sim depois um sítio onde há soldado e um marinheirto mas, por castigo, não conto qual foi.

[post actualizado em função de comentários]


10 comentários:

  1. Pedindo desculpa pelo assunto não ter ligação com a prosa acima escrita, NÃO gostei de saber que a senhora alice vieira seja candidata, cabeça de lista, à assembleia municipal de mafra PELO PS. Katékenfim!
    Não gostei mas não me espanta, pois quem criticou de uma forma baixa e inverdadeira os professores deste país durante o consulado da megera m.l.r.só podia cair para o pê ésse. Que lhe faça bom proveito!Já agora que vá tomar chá com a zita.
    Francisco Perfeito Caetano
    P.S.- E logo a Mafra!Pelo menos dois Homens da cultura deste país(Manuel Nunes da Fonseca e com maioria de razões José Saramago) devem estar a revolver-se/revoltar-se na sepultura.

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    1. Tem toda a razão, coitada da memória do Mário Castrim. A História é também algo perverso ...e há outras dúvidas que me deixam tristemente preocupado.
      JM

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  2. O Blogue Aventar nunca se apresentou como sendo de esquerda, meu caro Vítor Dias.
    Muito pelo contrário, foi dos primeiros blogues que sempre se assumiram como absolutamente plurais, sendo cada autor responsável e autónomo nas opiniões que emite, num espectro que vai do CDS a dois camaradas teus (e meus, que não traço fronteiras partidárias na luta política).
    Já agora, e quanto a este episódio, tenho para mim que o Jaime Neves não dava ponto sem nó e se ficou a rir com a fotografia...

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  3. Muito bem. então o «aventar» não é de esquerda o que não altera o essencial ou seja que está pessimamente informado sobre esta matéria.
    O que diz sobre o Jaime Neves não tem em conta o contexto daquele dia nem a situação de relativa «confusão» ocorrida compreensivelmente no local. Arrisco entretanto que a cultura política de Jaime Neves não chegasse para conhecer o episódio da chegada de Lenine à estação Finlândia.

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    1. Dizem que nos bordeis se aprende muita coisa...
      Mas o que eu gostava mesmo de deixar bem claro é que essa opinião apenas respeita à Fernanda Leitão e não veicula os restantes autores. Pela parte que me toca sei o suficiente da euforia aquando do regresso dos exilados para não dar importância a um chaimite, ou à estação de S. Apolónia. Não foram dias para encenações premeditadas, disso tenho a certeza absoluta.

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  4. Estádio Primeiro de Maio, no primeiro de maio?

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  5. Realmente já tive problemas com o Blog por causa de um vírus como deixei aqui expresso na altura das votações só não me recordava de que vírus se tratava mas agora já sei que era a bactéria da confusão e às vezes o blog bloqueava mesmo por isso e por norma não o visito e quando o faço ando ali pelas bordas para não me constipar.
    JM

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  6. ena! tanta movimentação.... O AVENTAR é um bom sítio a visitar, tem lá muita opinião e trabalhos interessantes e espero que assim continue. Pelo menos para meu gozo e de amigos e camaradas que por lá andam e passam de vez em quando, ou escrevem. A senhora Leitão, paciência, só escreve o que julga saber..., só a lê quem julga que ela sabe...
    Aqui no CEREJAS, é outra coisa, outro patamar, e é para todos os dias a leitura de um jornalista chamado Vítor Dias!

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